Cannibal Corpse - Curitiba - 22/06/2013






Mais uma vez o Brasil tem a honra de receber os experts do Death Metal. Em 2013, a banda Cannibal Corpse se apresentou em quatro shows, e um deles na cidade de Curitiba. A banda fez esta turnê em comemoração aos seus bem aproveitados 25 anos de Death Metal.

O show em Curitiba ocorreu no dia 22 de junho, em uma gelada noite. A casa abriu suas portas por volta das 18:30h, porém o espetáculo só começaria perto das 20h. E foi perto deste horário em que a maioria dos fãs começaram a marcar presença. Mas quem chegou cedo não perdeu em nada. Eu mesmo tive a oportunidade de conhecer os caras da banda, que são muito simpáticos e comunicativos, adoram conversar e fazer piada de tudo. 

Bem, vamos ao que realmente interessa. A banda apresentou uma setlist com as clássicas. Começando por Skull Full of Maggots, que já é uma faixa que entrou para as 'obrigatórias' em shows ao vivo de Cannibal Corpse. Logo no início do show, Corpsegrinder já vinha incendiando o público lá presente.

Uma única coisa que percebi, através de conversas com a galera que foi ao show, foi o descontentamento com o fato do álbum Torture não ter sido tocado com um número razoável de músicas. Deste último álbum, ouvimos Demented Agression, Encased In Concrete e Scourge of Iron apenas.

Mesmo assim o show não perdeu força e muito menos brutalidade. Foram tocadas músicas desde o álbum Eaten Back To Life até Torture, como já foi dito anteriormente. Músicas memoráveis como Sentenced to Burn e Addicted to Vaginal Skin foram apreciadas pelos presentes.

Algo que sempre vemos, seja em videos ou até mesmo ao vivo, é a performance dos caras. Alex Webster e seu estilo único de tocar, as guitarras de Pat e Barrett, a bateria de Paul e os vocais incomparáveis de George Corpsegrinder.

Obviamente que a banda tocou aquelas músicas que não podem faltar em seus shows, como Hammer Smashed Face e Stripped, Raped and Strangled. Hammer Smashed face foi tocada em memória ao falecido guitarrista do Slayer, Jeff Hanneman, onde todos aplaudiram e atenderam ao pedido de Corpsegrinder, entrando no Mosh Pit frenético.

Ao final do show, pudemos ver claramente a satisfação daqueles que lá compareceram. Todos rindo e comentando sobre. Com certeza foi um excelente show, e esperamos que a banda volte mais vezes a cidade para apreciarmos mais do bom e velho Death Metal de Cannibal Corpse.

Foi um total de 20 músicas que levaram todos ao delírio. Tenho certeza que a maioria saiu do Curitiba Music Hall com uma tremenda dor no pescoço e um largo sorriso no rosto.







Jimmy Cliff - Rebirth


Antes de Bob Marley, Jimmy Cliff brilhou. Ele foi o cantor do single "Vietnam" de 1970 que acabou aclamado por Bob Dylan como "a maior canção de protesto jamais escrita", foi ele que inspirou Paul Simon a voar para a Jamaica e contratar sua banda para tocar em "Mother and Child Reunion", e foi ele que estrelou em "The Harder They Come", o filme de 1972 que difundiu o reggae globalmente com a trilha sonora centrada em seu som que inicialmente definiu o gênero. Então Marley tomou as atenções, e Cliff tornou-se uma espécie de embaixador, viajando o globo com LPs mornos que raramente capturaram sua mágica inicial.
Mas "Rebirth" faz isso e muito mais. É o mais forte exemplar da música de raíz das Índias Ocidentais jamais feito em décadas. Cliff tem um fã no homem de frente do Rancid, agora produtor, Tim Armstrong, do qual a banda acompanha pelo album todo, descascando ritmos e arranjos da velha guarda no melhor dos metais de ska e orgãos de rocksteady. Os vocais mornos de alto tenor do cantor soam envelhecidos mas com uma pegada forte estilo Iggy Pop nas originais com um pé no passado e outro no presente. "Now there´s gathering on Main Street / Shuffling on Wall Street," ele canta em "Children´s Bread", uma sessão permeada por vocais melódicos e contidos assim como linhas altas e agudas. É um hino de lamento tradicional jamaicano que trata da geração "Occupy" com assombrosa precisão.
"Rebirth" veio em um período em que a retomada do R&B americano antigo estava em todo lugar. Vide Sharon Jones, Adele, Black Keys, Raphael Saadiq e os últimos da Amy Winehouse. Ao tempo que os artistas descobrem e redescobrem o poder dos naipes de metais e do canto do soul sem Auto-Tune. Cliff montou um album bom o suficiente que poderia alavancar uma revisitação das aproximações do som local na Jamaica daquela música. Reggae, rocksteady e ska.
Mas "Rebirth" não é somente a reconexão de Cliff com os estilos que ele ajudou a inventar. Mas também uma exploração de sua vida pregressa, no bom sentido. "Reggae Music" é uma história de vida no estilo de Marley que conta com a presença do veterano produtor Leslie Kong, dos parceiros de sucessos de Cliff no início de carreira Alton Ellis e Ken Boothe e foi gravado no prolífico Dynamic Sound Studios em Kingston. "Cry No More" é uma singela canção de amor rocker, com o falsetto cansado pelo tempo porém não menos inspirado de Cliff. "Outsider" ecoa o soul americano que informou profundamente a música jamaicana da época, uma atualização do tributo de Cliff à Motown de 1967 "Give and Take". E por aí vai...
Uma grata surpresa e um disco para várias audições com certeza.
Historic and timeless.

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Reforço bem vindo chegando para o blog.
Michael gosta de roque paulada estilo metal malvado, soltar pipa no ventilador e dançar lamba-aeróbica.
Bem vindo garoto!