Stone Sour - Come What(ever) May

O que separa Stone Sour dos outros de seu gênero, é a capacidade da banda de criar músicas de metal alternativo fáceis de tocar e serem ouvidas no rádio, sem aborrecer um público já cansado de tantos grupos pós grunge. O segredo está no estilo único do guitarrista James Root e na solidez intensa do baterista Roy Mayorga. Root e o vocalista Corey Taylor recriaram o Stone Sour após o sucesso de Slipknot no final dos anos 90. A intenção da banda era criar um ambiente mais introspectivo, melódico e criativo para eles sem decepcionar os fãs do Slipknot. Stone Sour é mais pesado do que a maioria dos grupos de metal alternativo, incorporando um heavy metal bem barulhento em várias músicas.
O agressivo album debut da banda auto intitulado foi mais uma remanescência de Slipknot, mas "Come What(ever) May" vai bem mais além, saindo do shock rock e rap rock que originalmente levou o Slipknot ao sucesso. Taylor solta seu vocal guturalizado (que se destaca bastante de seus contemporâneos) ocasionalmente, mas talvez não tanto quanto deveria. O melhores momentos do album são sentidos quando suas potentes cordas vocais, juntamente com riffs pesados de guitarras distorcidas e bateria com pedal duplo, abrem caminho pela produção aqui impecável. O album começa forte com o baixo e bateria pesados de "30/30-150". A música explode das caixas, sendo uma abertura sólida para um album que mistura rock alternativo, metal pesado e pós grunge. Infelizmente, nem todo o album é interessante. "Through the Glass" por exemplo vez com todo seu charme adolescente, mas é tão teen que fica difícil suportar se o humor da pessoa estiver um pouco irritadiço. O mesmo se aplica para "Sillyworld", uma faixa chatíssima com um leve toque de Pink Floyd.
De qualquer forma "Come What(ever) May" vem com vários momentos legais, e foi uma promessa de talento no marasmo do metal alternativo.
A good follow-up.

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