Album clássico da história do hardcore punk, ponto final, a resenha poderia parar por aqui.
Ok, chovendo no molhado a resenha continua para os que viveram em uma caverna até os dias de hoje ou são adolescentes que cresceram achando que Green Day é movimento punk.
Jello Biafra aqui consagra-se na sua marca registrada de confeccionar letras, misturando assuntos seríssimos com comédia e dramatizando completamente na hora de cantar. Sendo um pouco sarcásticos poderíamos dizer que ele estaria equiparado a um vibrato de Tiny Tim desempregado.
Neste album estão também os dois maiores clássicos da banda, "California Uber Alles" e "Holiday in Cambodia". A fato aqui é que este album é um daqueles como "London Calling" do Clash que vieram no lugar certo na hora certa. As letras de Jello aqui alcançam grandes autonomias abordando temas que passam por religião, idade, família, amigos, vida em geral, dinheiro etc...
A questão principal é que a música enquanto arte, mesmo sendo um rebuscado hardcore punk, ainda tinha algo a dizer. Com propriedade, não da boca para fora. É uma questão de perspectiva. Será que pagar 200 reais para ir em um mega show com tema de sustentabilidade, jogar lixo no chão e não levar nada com isso, somente fotos tiradas de um celular do último tipo para colocar no facebook, talvez seja a prática da vez?
Bla, bla, bla... Escutem o som aí. O punk não morreu não. Podem ter certeza. Hoje temos bandas poderosas com letras de grande significado como NXZero, Fresno e Good Charlotte. Aliás, nem escutem este disco do Dead Kennedys, é som velho, não presta. Melhor o top 10 da MTV.
Spitting venom classic.
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