Throats – Throats

I just had to post this thing, simply because it really stuck in my player when I first heard this band. Completely angry and chaotic mix of screamo, hardcore, noise and other pissed-off shit, Throats throw quite a punch. I could only imagine experiencing this live… Mediafire


O Slipknot formou-se em 1995 e após várias mudanças de formação lançou sua primeira demo independente em 1996. Em 1995 a banda e o produtor McMahon entraram no estúdio SR Audio em Des Moines para trabalhar no que seria o debut album da banda. A própria banda bancou as gravações que custaram 40.000$ dolares. A banda declarou ter aprendido bastante no processo de gravação especialmente como capturar sons adicionais percussivos que mostraram-se difíceis de gravar. Buscando um som mais tribal a banda esbarrou em problemas de timing minúsculos e durante esse período refinaram seu som percussivo experimentando com paredes ao redor para isolar o som e rearranjando peças. Em fevereiro de 1996 durante o processo de mixagem o guitarrista Donnie Steele resolveu deixar a banda por motivos religiosos, como resultado o guitarrista Craig Jones juntou-se a banda para completar a vaga. Entretando a banda achou que estavam usando samples demais nas gravações que depois não poderiam reproduzir ao vivo. Para resolver o problema Jones foi para o sampler e Mick Thomson entrou para a guitarra. A banda lançou a demo em uma festa na boate The Safari onde posteriormente a banda tocou muitas vezes.
Originalmente lançada no Halloween de 1996, teve a produção limitada de 1000 cópias. A banda no início começou a distribuir as cópias por conta própria, para fãs sortudos, estações de rádio e gravadoras, mas acabou lançando as cópias restantes pela -ismist Recordings em junho de 1997. Devido a sua produção limitada as cópias originais passaram a ser bastante procuradas por fãs depois que a banda ganhou fama. Em 2007 uma cópia foi vendida no eBay por 760$ dolares. Há também muitas versões piratas por causa do número limitado de cópias originais, em CD e até em vinil. Depois de 2003 nenhum membro da banda tinha mais nenhuma cópia original da demo.
Apesar de ser considerado o primeiro album, a banda considera como uma demo sendo que as músicas foram lançadas futuramente, modificadas e melhoradas. O som tem várias influências incluíndo funk, jazz e disco que desapareceram nos trabalhos posteriores. Muitas das letras e o título do album derivaram do jogo de rpg "Werewolf: The Apocalypse", que o vocalista Anders Colsefini e o percussionista Shawn Crahan jogavam e acabou influenciando a banda como um todo. Colsefini declarou: "A atração era de poder encarnar outra pessoa", dizendo que essa era a essência do Slipknot. As letras e os temas melódicos apresentam uma estrutura não convencional, que desapareceu nos albums posteriores também. O estilo musical da banda foi frequentemente contestado devido aos gêneros que o som da banda cobre, entretanto essa demo é o trabalho mais experimental deles e significativamente diferente do som mais pesado que a banda ficou conhecida. Um dos objetivos iniciais da banda era fazer um som que misturasse vários gêneros e com isso alcançasse um estilo próprio, a banda chegou nos primórdios a usar o nome de "Meld" baseado nisso. Entretanto essa temo tem muito do som que tornou banda conhecida depois. Faixas como "Slipknot", "Some Feel" e "Only One" apresentam uma influência dominante de heavy metal, especialmente nas guitarras. Faixas como "Tattered & Torn", "Killers are Quiet" e "Gently" são mais lentas e apresentam aquela espécie de agonia rítmica que marcou o estilo da banda posteriormente. O jazz e o funk aparecem no disco porém a música "Confessions" é a única em que esses estilos são predominantes. "Do Nothing/Bitchslap" é a faixa mais complexa do album combinando jazz, funk e elementos de disco.
Em geral um album bem interessante e diverso. Bem antes do besteirol e esquema de mídia em cima da banda. Começaram bem com a demo e acabaram bem como banda, uma fórmula que precisa ser estudada pelas bandas iniciantes, para que aprendam a traçar um plano e executá-lo como esses caras mostram aqui.
Slipknot's treasure.

Ignite - Our Darkest Days

“Our Darkest Days” é o essencial para os fãs de punk rock. Com um vocal bem característico de Zoli Teglas e um punk rock com uma certa essência do hardcore e do metal, temos aqui músicas relativamente simples, mas de fácil impacto.O álbum ainda apresenta a mais do que bem encaixada, "Sunday Bloody Sunday", do U2, cover que foi gravado a alguns anos mas que a banda resolveu reutilizar, aumentando o aspecto social levantado nas letras. No final, ainda temos a bela "Live For Better Days", mostrando também um lado mais calmo da banda com essa música totalmente acústica.Afirmo que é impossível, para qualquer fã do Ignite, se decepcionar com o “Our Darkest Days”. Esteja pronto para os dias escuros. Mediafire
Debut album de 1996 da banda proveniente de Long Island. Depois de lançar seu EP anterior a este album, a banda foi arrebatando seguidores no underground, principalmente na cena hardcore de Long Island. O que foi suficiente para receber um contrato de uma grande gravadora, a subsidiária da Roadrunner, Supersoul. O album supostamente foi bem recebido pelos fãs de hardcore old school da região, pelo estilo inovador de misturar várias tendências.
O som não é bem hardcore, e cai bem para o metalcore por causa do instrumental. E por falar em instrumental, o que a banda apresenta é impecável. Pesado e bem produzido.
O ponto negativo é o insuportável vocal principal que fica berrando sem parar por todo o album, até depois que a música acaba às vezes. O segundo vocal que parece ser cantado em coro, lembra muito o Snake do Voivod e é super legal, se ficasse só ele o disco seria perfeito.
Em geral o som é "ok", mas tem que aguentar o gritalhão desvairado do vocal.
Muitos podem achar que é só mais um album, mas para a época parece acima da média.
Almost a great album.

Husker Dü - Zen Arcade


A banda americana de Minessota,Husker Dü,é um clássico do rock oitentista."Zen Arcade",é o terceiro disco da banda,lançado pela clássica SST Records.Ataque sonoro, agressividade, melodias perfeitas, punch inigualável e inúmeras outras características marcam "Zen Arcade". Ouça 'Something I Learned Today', 'Broken Home, Broken Heart', 'Chartered Trips', 'Indecision Time', 'Beyond the Threshold', 'The Biggest Lie' 'Somewhere' e 'Pink Turns to Blue' e entenda. Perfeito! Mediafire
Heróis do punk que começaram em 1979 em Portishead, perto de Bristol, Inglaterra. Tocando um agressivo hardcore punk rock inicialmente. Com um line-up formado pelo vocalista Simon, guitarrista Andy, baixista Kaos e o baterista Potts. Assinaram com a Riot City Records em 1982 e lançaram dois 7". No mesmo ano lançaram um self-titled com uma formação um pouco diferente. Kaos foi para o vocal e dois novos membros entraram na banda, Spot na bateria e Nige no baixo. No processo juntamente com seus companheiros de Bristol, a banda Disorder e de Stoke-on-Trent, a banda Discharge revolucionaram a cena HC punk na época. A cena japonesa de HC punk dos anos 80 foi fortemente influenciada por Chaos U.K. e Disorder como um todo. Eles deixaram o selo logo depois e só reapareceram em 1984. Mais mudanças de formação, alguns discos lançados até 1986 quando sumiram de cena novamente para voltarem só em 1989. A banda voltou e mudou formação mais vezes e lançou vários discos desde então. Nem sombra do que foi a formação e a pegada original.
A compilação abrange várias épocas da banda e conta com nada mais nada menos que 25 faixas. Há grandes diferenças nas gravações de música para música, pois como dito antes datam de diferentes épocas e variam de qualidade por serem de diferentes fontes de gravação. Nada que atrapalhe muito.
Para os bobinhos com camiseta do Anti-Flag chorarem para a mamãe. Esse é o Chaos U.K., malvado, bêbado, drogado e sujo.
Screw you all!
Mais uma banda singela que originalmente consista de Dean Jones e Phil Vane nos vocais, Pete Hurley na guitarra, Jerry Clay no baixo e Pig Killer na bateria. Em 1987, ENT caiu nas graças de John Peel, sob recomendação de seus amigos de Ipswich da banda The Stupids. Depois de vê-los ao vivo no Caribbean Centre em Ipswich com sua esposa e filho, Peel ofereceu-lhes seu primeiro (de quatro) Peel Session para BBC Radio 1, que foi lançado pela Strange Fruit (gravadora britânica fundada por John Peel e Clive Selwood). Um segundo Peel Session foi gravado em maio seguinte. Durante esse período, as baquetas estavam a cargo do ex baterista do Napalm Death, Mick Harris, que logo saiu para formar o Scorn e foi substituído por Tony "Stick" Dickens (da banda de crust Doom). O baixista Clay foi substituído por Mark Gardener, e essa formação gravou o debut album do ENT, "A Holocaust in Your Head", que futuramente foi votado número 3 na Terrorizer na categoria Essential european grindcore albums, descrito como: "marrying a thick crust-punk crunch and vitriolic lyrical assault with the newborn, clattering fury of grindcore, 'Holocaust...' followed Napalm's heroic uppercuts and haymakers with a Doc Martin in the goolies.". A banda então saiu em tunê pela Europa e Japão para divulgar o album.
Mais uma banda que juntamente com Carcass, Napalm Death fundaram um novo estilo, apesar das críticas. O album é composto de riffs homicidas, baixo estrondoso e bateria maníaca super rápida. As letras vão desde temática anarquista e direitos dos animais até críticas inteligentes. Destaque para "Conned Through Life" que dá um tapa na cara dos chatos straight edges.
Este disco saiu em vários remasters, geralmente com ordem das músicas diferentes e nomes trocados, o que está postado aqui é o correto.
A música "We the Helpless" é na verdade um cover de "Who the Helpless" da banda japonesa Kuro, com letra diferente.
True grindcore, a classic!

Napalm Death - Scum

Disco que colocou o grupo no Guinness Book of World Records com a música mais curta do mundo, "You Suffer" com precisamente 1.316 segundos de duração. Primeiro album da banda inglesa de grind que fez história.
Em 1986 a banda que era um trio composto por Nicholas Bullen no baixo e vocal, Justin Broadrick na guitarra e Mitch Harris na bateria gravou sua sétima demo, "Scum", que era para ser parte de um split LP com a banda inglesa de hardcore Atavistic pela Manic Ears Records. Essa demo tornou-se o lado A do primeiro LP da banda chamado "Scum" de que tratamos aqui. Após essa sétima demo a banda sofreu várias mudanças de formação. Nic Bullen estava tornando-se frustrado com a direção musical do grupo e perdendo interesse em tudo, como resultado Jim Whiteley foi chamado para tocar baixo na banda. A banda tocou como quarteto por um tempo até Justin Broadrick sair para tocar bateria na banda local Head of David. O grupo então foi procurar guitarrista testando Frank Healy (ex Annihilator, depois Sacrilege e Cerebral Fix), para ficar com Shane Embury (ex Unseen Terror e fã da banda). Depois da saída de Broadrick, a insatisfação de Nic Bullen tornou-se ainda maior levando-o a sair do grupo no mesmo ano (para focar-se em seus estudos em literatura inglesa e filosofia na universidade). Com a saída de Bullen e Broadrick a banda foi procurar novos membros. O guitarrista Bill Steer tocava em uma banda em Liverpool chamada Carcass e dada a afinidade entre as bandas ele juntou-se ao Napalm Death, mesmo ainda tocando no Carcass. A banda chamou um amigo, Lee Dorrian, devido a sua amizade com o grupo (ele organizou vários shows para a banda antes) mesmo ele nunca tendo tocado em alguma banda antes. Essa formação gravou o lado B do LP "Scum" no estúdio Rich Bitch em maio de 1987, lançado pela Earache Records. A banda perdeu outro membro pouco mesmo antes do lançamento do disco, Jim Whiteley deixou a banda para juntar-se ao Ripcord, e Shane Embury (que era baterista no Unseen Terror) foi para o baixo.
Resultado de tudo isso: O lado A do disco foi gravado originalmente com um orçamento de 50 libras no estúdio Rich Bitch em agosto de 1986. Depois de toda essa lambança aí na formação o lado B foi gravado no mesmo estúdio em maio de 1987. Somente o baterista Mitch Harris tocou nos dois lados do LP.
A ótima capa do disco foi desenhada por Jeffrey Walker do Carcass. Essa capa já saiu em várias cores, laranja, dourado, verde, azul e amarelo.
O album revolucionou e afirmou o grindcore como estilo no mundo também, dando luz ao estilo até então obscuro. Como pais do grindcore, a banda experimentou com o metal e o hardcore a um nível extremo, rejeitando noções de melodia e gosto comum para um assalto sonoro impiedoso e brutal. Essa experimentação resultou no estilo que caracteriza-se por uma espécie de ataque extremista sonoro, músicas curtas, vocais demoníacos e comentários sócio-políticos de protesto. Um estilo novo, trazendo o reflexo da degradação social e cultural, um retorno ao primitivismo na era moderna, um soco na cara.
John Peel novamente (como com o Carcass) teve papel importante na divulgação deste album da mesma forma.
Para quem quiser aprender onde tudo começou.
A classic!!!

Pearl Jam - Ten

"Ten",foi o álbum de estréia do quinteto de Seattle,Pearl Jam.O disco ja nasceu classic,tamanha a qualidade e a sonoridade,sem deixar a peteca cair em sequer uma faixa. Eddie Vedder, que recebeu quase todas as canções de “Ten” numa fita cassete ainda fora de Seatlle, é responsável por todas as letras do disco e também por algumas partes das composições dividindo a maioria do trabalho com o guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament. O álbum conta com dois clássicos que levantam multidões onde quer que sejam tocadas,Alive e Even Flow.Even Flow tem uma característica técnica muito sútil que dá um charme na voz. Existem uns overdubs de vozes mais graves com uma espécie de reverb em reverse em cima das vozes principais. Dá um efeito fantasmagórico interessante e um ar climático na vocalização da música. Bote no fone e preste atenção que está lá! Jeremy ficou eternizada pelo clip da criança perturbada na sala de aula. Parecia prever o que aconteceria num futuro próximo, com massacres dentro de escolas e tiroteios por motivos obscuros. “Hoje, Jeremy falou na sala de aula” podia ser trilha para documentário “Tiros Em Columbine’. Ao contrário do que muita gente pensa “Ten” do Pearl Jam foi lançado antes de Nevermind (um mês antes para ser mais preciso) , mas demorou bastante para tomar fôlego e atingir as vendagens astronômicas que atingiu. O Pearl Jam passou aser a banda da vez da MTV numa super exposição avassaladora que terminou causando um afastamento do grupo da imprensa em geral já no segundo disco (que não tem nenhum vídeo oficial, a não ser um take de uma apresentação ao vivo da banda em estúdio tocando “Rearviewmirror”). Mas cá entre nós,Pearl Jam é sem dúvida,milhões de vezes melhor que Nirvana! Mediafire

Carcass - Reek of Putrefaction

Originários da mesma cidade dos Fab Four, caso alguém não saiba, Liverpool. Banda singela que começou com o nome de Disattack em 1985 e em 1987 mudou para Carcass, mesmo ano em que lançaram sua primeira demo chamada "Flesh Ripping Sonic Torment" o único registro com o vocalista Sanjiv que deixou a banda logo depois. No ano seguinte a banda lança seu primeiro album pela Earache Records, com Bill Steer e Jeff Walker se revezando nos vocais, contando com uma produção tosquíssima gravado em apenas quatro dias em um pequeno estúdio em Birmingham. Segundo Bill Steer, o engenheiro de estúdio arruinou o album, especialmente os tracks de bateria. A banda tinha apenas algumas horas disponíveis para mixar o disco e tiveram que lançá-lo assim mesmo para cumprir o prazo da gravadora. Quando o master foi mandado para a prensa, o vinil original teve que ser prensado em volumes menores, porque as frequências do baixo eram tão baixas (algumas vezes alcançando 25Hz) que corria o risco de fazer frequências mais altas tornarem-se inaudíveis. Apesar da banda ter se manifestado contra o resultado das gravações do album ele caiu nas graças do apresentador lendário da Radio 1, John Peel. E devido a esse interesse a banda foi convidada para sua primeira Peel Session em 1989 onde estreiaram material de seu segundo album. John Peel em 1988 declarou para o jornal britânico The Observer ser seu album preferido do ano.
Quando lançado o album alcançou a 6# nas paradas UK Indie Chart, estabelecendo o Carcass como um dos pioneiros da gênero grindcore.
A capa original consistia de colagens de fotografias de autópsias retiradas de jornais médicos. O album foi relançado em 1994 com uma versão limpa, no caso esta capa deste texto. Em 2002/2003 o album foi reimpresso com uma capa extra etiquetada com "Original artwork contained inside", e velha capa gore dentro.
Além de terem sido consagrados como um dos pais do gênero grindcore com este disco também foram pioneiros nas letras, depois largamente usadas pelo metal extremo, que aprecem ter saído de livros médicos e tratam de lacerações, pus, sangue e toda podreira gore imaginável. Apesar das letras e do som os integrantes da banda são pacifistas e vegans inveterados.
Para quem ainda não conhece este clássico, ele é um dos albums de grindcore mais intensos jamais lançados, ainda sem as misturanças com death metal, é da época em que o grindcore e o goregrind eram mais puros. Pegavam o discore e o crust para transformá-los em grindcore por assim dizer.
Album que quebra tudo!

Brujeria - Brujerizmo



Album lançado em 2000, cinco anos depois de "Raza Odiada", com Nicholas Barker como baterista adicional, Jesse Pintado na guitarra e Gaby Dominguez como vocal feminino adicional. O album foi sucesso de vendas e foi nominado para o Grammy Latino de 2001 na categoria "Best Rock Album". Como esperado, a banda nem compreceu à premiação.
Essencialmente uma banda all-star que se recusa a fazer turnês e revelar suas identidades (usando pseudônimos e vestindo disfarçes para fotos de publicidade), Brujeria é liderada pelos membros da banda Fear Factory, Dino Cazares (guitarra) e Raymond Herrera (bateria) e inclui vários membros de bandas como Faith No More, Down By Law, Napalm Death, Cradle of Filth e outras. Apesar de sua carreira fora do convencional, a banda conseguiu uma legião de fãs no underground do metal.
O album após 42 segundos começa com os tons clássicos de guitarra da banda e mais uma vez a banda nos leva a um assalto sonoro, metal de primeira. Para quem achava que ja tinha visto ou ouvido de tudo este album vem pra surpreender novamente. Mesmo se a banda não fosse essa grande piada, no bom sentido, ainda assim seria engraçada. Traficantes colombianos e mexicanos que odeiam brancos e adoram Satã, continuaria hilário. Musicalmente a banda continua pesada e impecável, com as letras sempre engraçadas gritadas em espanhol por Juan Brujo. Os temas são morte, drogas, Satã e glorificação do México, intercalados por palavrões e gírias mexicanas. A banda pega todos os temas de death metal cliché e ainda aumenta o conteúdo várias vezes. O album não é o melhor da banda, tão bom quanto foram "Matando Gueros" e "Raza Odiada", mas fica longe de decepcionar. Continua sendo uma daquelas bandas para horrorizar pais incautos quando pegam o filho ouvindo. Este foi o último disco da banda com dois dos membros originais, Asesino e Güero Sin Fe.
Tecnicamente o som lembra bastante o começo do Fear Factory nos arranjos de guitarra e pegada de bateria. A produção é cristalina. O vocal se destaca bastante ao longo das faixas no volume, mas não chega a destoar sobre o som. Em geral um resultado bem mais polido que os albums anteriores, abandonando a pegada deathgrind anterior para um som mais limpo.
Album mucho cool cabrones!!!

Nitrominds - Kill Emo All


O Nitrominds é uma das bandas mais ativas na cena nacional, estão em atividade desde 1994 e nunca deixaram a bola baixar. Em mais de 15 anos de existência já lançaram 10 álbuns entre eps, splits e um ao vivo, além de já terem excursionado pela Europa mais de uma vez, ou seja, um dos pilares da cena alternativa nacional. E agora eles lançam o disco “Kill Emo All” que conta com 16 covers de bandas que os influenciaram e influenciam a banda até hoje. Gravaram os clássicos “Something I learned Today” do Hüsker Dü, “We´re Gonna Fight” do 7 Seconds, “Shut Up” do DRI entre outras. Todas com um toque da pegada pesada do Nitrominds. Um disco indispensável pra quem quer conhecer as origens da banda, e prestigiar os anos de batalha dessa banda que sempre fez um som sincero sem se importar com modismos.
Tracklist:
1 – Pennywise – The Secret 2 – Bad Religion – News From The Front (c/ Rodrigo Dead Fish) 3 – 7 Seconds – We´re Gonna Fight 4 – Down by Law – All American 5 – Bambix – Monozygotic 6 – Agent Orange – Bloostains 7 – DRI – Shut up 8 – S.O.D – Kill Yourself (c/ João Gordo) 9 – Nuclear Assault – Survive 10 – Sacred Reich – Surf Nicaragua 11 – Terrorgruppe – Enemy Number One 12 – NRA – Too Far Gone 13 – Husker Du – Something I learned Today 14 – The Police – Next to You 15 – Ratos de Porão – Crianças sem Futuro (c/ Jão RDP) 16 – Excel – Drive

Mediafire

Moderat Likvidation - Never Mind The Bootlegs

Twenty tracks of raw and powerful 1980s' Swedish Hardcore Punk. The title is a rip on disreputable labels mishandling of the Moderat Likvidation catalog over the years. Rest assured this is the official re release from the original master tapes and the booklet has many never before seen photos. Mediafire
Album compilação lançado pela Kool Arrow Records, selo de propriedade da turma do Brujeria (ex baixista do Faith No More, Billy Gould).
Citando palavras dos mesmos: "English still dominates world culture, but there are scenes growing all over the world, with their own agendas. The musicians from these scenes are playing their own music on their own terms and in their own languages; contemporary music in their own context. You might hear songs in English when you turn on the radio now, but if these bands have their way, the world will be speaking their language. Koolarrow and I want to contribute to this evolutionary process by bringing you up to date with the latest fusion of spoken communication and culture. Using music as our teaching format, we present you with some of the world's brightest professors from this new school of change. The class we offer is Spanglish 101! Without Hate, Juan Brujo, Brujeria"
Compilado por Juan Brujo, o homem de frente que vive com facão na mão, o CD tem um punhado de músicas bem legais, incluíndo a hilária "Don Quijote Marijuana", que foi um sucesso latino dos anos 80 chamado "Don Quijote y Sancho Panza", de rolar de rir. As bandas são todas cross-border cantando em inglês e espanhol, e representam bem a nova guarda chicana de som pesado, incluíndo bom rap com o Control Machete. A mistura de gêneros irrita um pouco e pode-se detectar algumas músicas mais deslocadas e fracas, mas cabe ao ouvinte interpretar isso.
Bom para abrir os horizontes e comprovar que os latinos não são só salsa e merengue.
Awesome album pendejos!
Album selft-titled da banda americana de Athens, Georgia de new wave B-52's. Letras e humor kitsch, e refrões pegajosos fizeram a base de fãs da banda com este album de grande sucesso. O design da capa foi de Tony Wright recebendo o nome de "Sue Ab Surd". Mesmo artista que fez capas para Bob Marley, Ramones, Black Uhuru e muitos outros.
O sucesso do album alcançou #59 na Billboard 200 e "Rock Lobster" alcançou #56 na Hot 100. Em 2003 a rede de TV VH1 nomeou o album como #99 de todos os tempos. Pouco antes de sua morte, John Lennon disse ter curtido o disco. E assim vai a lista de méritos deste self-titled.
O disco foi gravado em 1979 em Nassau, Bahamas. Definitivamente chacoalhou o status quo do rock do final dessa década tornando-se um clássico. Muitos roqueiros mais conservadores do final dos anos 70 tentaram com todas as forças ignorar os Sex Pistols e Clash, clamando que o tumulto punk era apenas moda passageira, enquanto que os já os fãs de pura diversão se entregaram aos refrões e batidas deste self-titled. Entraram para a "new wave" balançando ao som do "Rock da Lagosta". Kitsch e brilhante.
A banda ficou conhecida pelo seu colorido visual anos 50 e vocais únicos, misturando harmonias melódicas agudas dos vocais de Cindy Wilson e Kate Pierson com o sprechgesang de Fred Schneider. A banda foi formada no início de 1977, e com o lançamento desde album foi ganhando o underground com um new wave/surf pop cativante. E deste album saiu "Rock Lobster" que emplacou no Rock and Roll Hall of Fame como uma das 500 músicas que formaram o estilo. Posteriormente a banda consagrou outros mega-sucessos em diferentes discos, como "Own Private Idaho" e "Love Shack". A banda continua na ativa, decrépitos ou não, com disco novo.
Muita gente da época odeia a banda, e não é de se condenar, pois algumas músicas tocavam exaustivamente, em festinhas, rádio, qualquer lugar. Tecnicamente, bem, a banda não é la grandes. Mas este album em particular é honesto, sem mega produção, sem músicos adicionais, somente aquele pop básico sem máscara. Para quem nunca foi fã da banda, vale uma nova audição. É apenas um album divertido, nada mais.
Para quebrar preconceitos.

The Smiths - The Queen is Dead

The Smiths é uma banda inglesa originária da cidade de Manchester,na Inglaterra.A banda existiu entre 1982 e 1987,mas seu ápice foi no ano de 1984 com o lançamento do primeiro álbum,auto entitulado.O nome da banda é uma brincadeira,porque o sobrenome Smith é o mais comum na Inglaterra (tais como Silva,Santos ou Ferreira no Brasil).Em julho de 1986 os Smiths lançam este disco que muitos consideram ser sua obra-prima.Este álbum esta entre os 10 maiores da história.Destaque para os singles Bigmouth Strikes Again, The Boy With The Thorn in His Side e There Is A Light That Never Goes Out, além de I Know It's Over, uma das mais melancólicas letras de Morrissey. Mediafire

Golliwog - Plague Allegiance

Pretty cool hardcore/punk band from Slovenia featuring a woman in vocals. Mix of Our Time Down Here and Kid Dynamite.Must have! Mediafire Myspace
Mais uma old!Bem, o Assück foi formado na Flórida no ano de 1987 mas apenas em 1989 gravaram seu primeiro EP entitulado "Necro Salvation".As letras falam basicamente de política e ativismos,tendo em vista suas origens anti-capitalistas e anarquistas.Ótima banda,mas não recomendo pra quem não curte grind,ainda mais old assim! (lol) Mediafire
Neon Christ foi uma banda de hardcore/punk americana formada em 1983 e somente em 1984 gravaram o seu primeiro ep ( sem título ) que nos presenteia com uma hardcore/punk/thrash com vocal de moleque muito foda , a energia da banda é impressionante em sua música , deste ep foram prensadas 1000 cópias sendo que 175 cópias em amarelo e o restante (825) em branco.No mesmo ano gravaram mais 4 músicas que nunca foram lançadas mas que saíram mais tarde neste bootleg de 1990 junto com o ep original que eu posto aqui hoje para nós, deste bootleg foram prensadas 2000 cópias , suas influências foram DRI , Bad brains e Minor Threat , antes da banda acabar eles chegaram a gravar um Lp inteiro em dezembro de 1985 mas as masters tapes foram perdidas , esses sons deste Lp só existem hoje em dia em fitas cassetes de shows ao vivo da banda , nunca ouvi , mas que tem , tem . A banda acabou em fevereiro de 1986 e fez alguns show de reunião em 2004 e 2006 e 2008 , atualmente o guitarrista do Neon Christ é o atual vocalista do Alice in chains. Mediafire


Até aqui o som do Burning Spear já estava bem estabelecido. Lentos, enfumaçados grooves de reggae roots embelezados por metais e apresentando pouca ou nenhuma melodia. Seu album de 1975 "Marcus Garvey" até hoje é considerado um dos maiores discos de reggae de todos os tempos. Em sua prolífica e produtiva carreira lançou mais de 25 albums, em seus mais de 60 anos de idade.
Fazia um tempo que ele não lançava um album tão roots como este, até mesmo citando o clássico "Slavery Days" na faixa de abertura. E o som continuou hipnótico como sempre, cheio de vibrações positivas e aqueles metais certeiros e discretos pontuando por todo disco, parece que Burning Spear queria dizer que estava de volta, feliz e com tudo. A Burning Band vem reformulada também neste disco com um novo line-up. Enquanto sua voz não é mais a mesma dos anos 70, continua forte e desenvolta, os backings continuam presentes e perfeitamente colocados, como era nos tempos da banda Burning Spear com aqueles backings no estilo "call-and-response". Pode-se notar uma quase ausência de dubs neste album em contraponto aos discos antigos, somente uns poucos aqui e ali nas "extended mixes". Como o título do album diz suas letras também retornaram ao roots.
Como resultado, este album simplesmente ganhou o Grammy Award como melhor album de reggae em 2000, apesar de Burning Spear há muitos anos antes já ter merecido esse reconhecimento. É, ele conseguiu novamente fazer um clássico absoluto do reggae, mais um obrigatório para qualquer coleção. Com uma gravação impecável e uma construção musical precisa está aqui mais uma obra prima cheia de amor a Jah de um artista notável dentro e fora dos palcos.
Um disco para curtir e deixar fluir as vibrações positivas, além de não ser uma má pedida para os ainda não inciados ao "Prophet" começarem a escutá-lo, apesar de não ser seu melhor album é bem representativo do estilo do artista. Uma prova de que Burning Spear com o tempo não estagnou.
Five stars Mr.Spearsman!

Incubus - S.C.I.E.N.C.E.

Enquanto a mídia ficava em cima de sons de Korn, Rage Against the Machine e Limp Bizkit, Incubus quietamente fazia sua turnê de "S.C.I.E.N.C.E.", seu primeiro LP por um selo grande. As influências hip-hop da banda vêm de seu DJ e baixista ao invés de seu vocalista. O vocais de Brandon Boyd atingem qualquer alcance desde sussurros até coros de funk e gritos do hard rock. Há também elementos de trip hop como em "Magic Medicine". Muito louco o album começar dizendo: "Imagine your brain as a canister filled with ink", e essa doideira perdura do começo ao fim, liricamente audacioso e sem impedimentos.
Os varios estilos presentes no album se misturam harmoniosamente, dentro do estilo característico da banda que procurou deixar tudo dançante e pesado ao mesmo tempo. Mais qualidade e ao mesmo tempo mais decibéis. Cinco estrelas pelo som e pela originalidade.
Para os fãs recentes que conheceram a banda na Mtv este disco é uma aula, pela unicidade, a banda já foi muito mais experimental e original, e neste CD, possivelmente o melhor deles, pode-se notar o quão criativos foram.
A banda toda prima pela versatilidade e talento ao longo das canções e a diversidade e experimentalismo dão uma característica única a este album, em um território até então só explorado por poucas bandas como 311. Além do mais que este disco não é tão meloso como os posteriores, ele é contundente.
Do ponto de vista técnico musical resume-se a um album eclético, original, interessante a cada audição, super bem executado e o melhor de tudo que é divertido.
Será que o rock atual consegue ficar melhor que isso?
Para os ainda não fãs da banda o ponto certo para começar a escutar.
Uma palavra para o disco: awesome.

Debut album da banda gravado e lançado em julho de 1987, com D.D. Crazy na bateria, consagrado no mundo do metal como pioneiro no uso extensivo de blast beats neste disco. A banda aparece na capa usando corpsepaint, jaquetas de couro e cintos de balas, também como pioneiros da definição do estilo e apresentação do black metal. A musicalidade também de igual influência com um som hyper-speed, um marco no desenvolvimento do estilo. O album é considerado um dos "first wave" que ajudaram a caracterizar o estilo. Apesar do status legendário que alcançou o album nos dias de hoje, Lamounier ficou insatisfeito com o resultado, declarando várias vezes insatisfação com a qualidade das gravações além das brigas internas que rolavam na banda. A banda sofreu graves censuras também no decorrer de sua carreira, com letras muitas vezes obscenas, rudes e blasfematórias.
Após o lançamento de "I.N.R.I." a banda se dissolveu por um tempo. Lamounier mudou-se para Uberlândia para estudar economia na UFU, enquanto Butcher e seu irmão D.D. Crazy saíram da banda. Este último foi para a banda maluca Sextrash.
É de se indagar o que seria do gênero black metal sem o lançamento de "I.N.R.I.", pela influência que o album teve em todos os círculos do gênero pelo mundo, particularmente sobre a porção escandinava conhecida como "second wave". Fenriz, baterista da banda Darkthrone, declarou sobre o disco: "Este é um album que ou você compra ou morre". Euronymous então guitarrista do Mayhem e líder do chamado "Inner-Circle" trocou correspondência com Lamounier no início da cena norueguesa. Euronymous estava obcecado pela imagem do Sarcófago e queria que todas as bandas de black metal se parecessem com eles. Satyricon também participou do tributo à banda em 2001. Membros principais do Gorgoroth também declararam importante influência de Sarcófago em seus sons. E a lista poderia continuar aqui por muito mais tempo incluíndo Nuclear Holocausto, Impaled Nazarene etc. O mais irônico disso tudo é que Lamounier criticou por várias vezes a cena norueguesa inclusive Euronymous declarando que ele não passava de um louco e o som do Burzum uma merda.
Tem também os conflitos com o Sepultura, que não interessa discorrer aqui.
Album que influenciou o mundo do black metal completamente, com centenas de covers gravados, e até hoje um best seller.
Pode ser arriscado dizer isso mas talvez este seja o primeiro verdadeiro LP de black metal da história. É um daqueles albums que os supostos "experts" de black metal não conhecem, os panacas de internet que hoje chamam de "troo".
Metal masterpiece.

Sepultura - Morbid Visions (Gold-CD Remastered)

O Sepultura formou-se em 1984 em Belo Horizonte, capital do estado brasileiro de Minas Gerais. No centro da banda estavam Max e Igor Cavalera, os desafortunados filhos da modelo Vânia e Graciliano, um rico diplomata italiano que após a morte por ataque cardíaco deixou a família em difícil situação financeira. A morte de Graciliano afetou profundamente seus dois filhos, dando-lhes o ímpeto para começar a banda. Eles escolheram o nome Sepultura para a banda após Max Cavalera traduzir a música da banda Mötorhead chamada "Dancing on Your Grave".
Os irmãos no início gostavam de artistas populares do heavy metal do começo da década de 80 como Van Halen, Iron Maiden, Mötorhead, AC/DC, Judas Priest e Ozzy Osbourne. Seus gostos musicais mudaram drasticamente após a primeira vez que escutaram Venom. Como Igor Cavalera disse:
"Me lembro a primeira vez que escutei Venom, era uma fita emprestada de um amigo. Era parecido com Mötorhead, só que bem mais pesado. Me lembro de alguém dizendo: é o Mötorhead do Diabo! Depois que conhecemos Venom, paramos de escutar Iron Maiden e o resto das coisas mais leves."
Então os irmãos Cavalera passaram a ouvir rapidamente bandas como Kreator, Sodom, Metallica, Exodus e Exciter.
Depois de constantes trocas de formação, Sepultura estabeleceu um line-up temporário com Max na guitarra, Igor da bateria, o vocalista Wagner Lamounier, e o baixista Paulo Jr. Lamounier deixou a banda em março de 1985 após desentendimentos com a banda, e seguiu em frente para se tornar o homem de frente da banda brasileira pioneira de black metal Sarcófago. Após sua partida, Max pegou os vocais. Jairo Guedes foi o convidado para tornar-se o guitarrista solo da banda.
Após um ano tocando, o Sepultura assinou com o selo Cogumelo Records em 1985. Após algum tempo naquele mesmo ano, eles lançaram "Bestial Devastation", um EP split com a banda brasileira Overdose. Em 1986, a banda lançou seu debut album, "Morbid Visions", que é considerado mundialmente um dos primeiros albums de puro death metal. Foi lançado inicialmente nos Estados Unidos pela New Renaissance Records, um selo de propriedade de Ann Boleyn.
New Renaissance Records foi severamente criticada pela mídia por assinar e promover o Sepultura. Entretanto, a música "Troops of Doom" lhes rendeu grande audiência no rádio.
Enquanto os albums posteriores são marcados por mensagens mais politizadas, "Morbid Visions" (juntamente com o EP "Bestial Devastation") é caracterizado por temas supostamente mais satânicos como Slayer em "Show No Mercy". A banda admite que muitas letras foram "inspiradas" em canções de Venom e Celtic Frost, como eles ainda não conseguiam escrever em inglês, Max Cavalera ainda traduzia suas letras palavra por palavra ou literalmente, como nota-se na demo "The Past Reborns The Storm".
O som do album é death metal e a produção horrível. No encarte do CD, Cavalera admite que a banda até mesmo nem chegou a afinar direito os instrumentos durante as gravações. Entretanto, para os fãs este disco é primordial. E realmente até hoje "Troops of Doom" é de arrepiar.
Para quem tem ou tinha o vinil vai notar que neste CD não tem mais aquela introdução com "Carmina Burana", provavelmente por problemas de direitos autorais na reedição.
One of a kind.

Chaotic Alliance - Full Force Attack


Excelente banda de Ohio, raivosa e direta na mensagem. Uma das melhores bandas de street punk modernas. Disco de 2007 também lançado antes em 7".
Quatro músicas mais uma faixa bonus.
Para quem estava sentindo falta de punk de qualidade.

Broken Bones - Dem Bones/Decapitated [Double-Play]


Album intenso de hardcore/crossover de uma banda que influenciou as origens do thrash e crossover thrash consequentemente, bandas como Metallica e Slayer citam eles como importante influência na criação de seus sons. Por isso não espere pouca coisa ao ouvir este cd.
Este cd saiu com três capas diferentes dependendo da edição.
One of the best.

Discharge - Why [Reissue Bonus Tracks]


Esta reedição de luxo da Sanctuary Records Group compila o 10 polegadas original da banda "Why?" com os EPs que estabeleceram a unidade de choque original de Stoke on Tent: "Decontrol", "Fight Back" e "Realities of War". Clássico indispensável para qualquer coleção de hardcore. Banda formada em 1977, uma das primeiras a tocar street punk e misturar o punk rock com metal. Dispensa maiores comentários.
Finest of UK punk.
Sexto album da banda suíça lançado em 2006 depois de quatorze a dezesseis anos em hiato. Inquestionável dizer que a banda foi uma grande inspiração e influência para os gêneros black, death e doom metal. "Monotheist" vem mais pesado e sombrio que os albums anteriores, tendendo para o doom e gótico mas sem perder as raízes. Segundo a banda após serem influenciados pelos escritos do ocultista inglês Aleister Crowley. (vide "Os Abysmy Vel Daath"). Todas as letras são explicadas no encarte, e até para o mais educado é impressionante tamanha imersão no conteúdo e cuidado na confecção das letras.
Com certeza não mais um album de uma banda velha tocando as mesmas coisas. O Celtic Frost se reinventa aqui. O disco saiu em uma versão CD e LP em uma edição limitada digipack contendo uma faixa bonus. Como dito antes, sombrio e pesado.
God have mercy.

Jäzzus & Chuck Norris - Split


E venho eu de novo com outra banda oriunda das terras capixabas.Duas bandas que por tempos lideraram o "cenário" grindcore de Vitória.O som é o de praxe,barulho descordante sem sentido e um fim de fato.A produção é precária e bem underground,devido ao fato do grind não ser beeem o som dos brasileiros,mas assim que é bom,manter essas bandas no anonimato mesmo. Mediafire
Outro que julgo ser o melhor trabalho da banda,assim como o Dead Fish abaixo.Gaiola é o segundo cd do Mukeka,que tinha o dificil trabalho de agradar,devido ao ótimo cd de estréia que foi "Pasqualin na terra do xupa-kabra".Gaiola é bem mais maduro e protestante que seu predecessor,e claro,o melhor deles. Mediafire

Dead Fish - Sirva-se


Esse cd,o primeiro do Dead Fish,na minha opinião é de longe o melhor.Bem mais rápido,mais "hardcore" e com mensagens mais legais que seus sucessores.Fica ai um cd que marcou minha juventude,muito bom. Mediafire
Banda sueca que começou sua carreira em 1990. Décimo album da banda lançado em 2007, mais uma obra prima do prolífico Nicklas "Terror" Rudolfsson juntamente com sua esposa Emma Rudolfsson no baixo. Um perfeito casamento entre death metal e doom. O som é pesadíssimo, misturado com passagens espaciais num clima de equilíbrio. Este album caracteriza bem a marca registrada da banda. Músicas longas com fugas instrumentais que podem causar transe, vocais das trevas e guitarras absurdamente pesadas e graves.
Ótima banda e um disco para mergulhar no som.

Mörser - Two Hours to Doom

BARULHO!barulho,barulho e mais barulho,um desenfreado barulho.Instrumentos discordantes,desarmônicos,e sem ritmo algum,um som bem grosso pra ser sincero,afinal,pra que uma banda com 2 baixos? É assim que é o Mörser,BARULHO!
Brujeria é um projeto paralelo de membros do Fear Factory (o guitarrista Dino Cazares, o vocalista Burton C. Bell) e do Faith no More (o baixista Bill Gould). Os outros componentes da banda não são conhecidos, pois não usam seus verdadeiros nomes, e sim apelidos. A banda conta com o vocalista Juan Brujo, três baixistas, Guero Sin Fe, Fantasma e Hongo, e é completada pelo guitarrista Asesino, o baterista Greñudo e o misterioso diretor diábolico Hozicón. O som é um thrash-death-grind, com letras em Espanhol que falam de Drogas, Satanismo e Política. Megaupload

Krux - Krux



Leif Edling é o tipo de músico que nunca vai te deixar na mão, mais uma obra prima dele. Inesperado e pesadíssimo.
Krux é uma megabanda formada pelo gênio do Candlemass Leif Edling, membros do Entombed, Therion, Opeth e Arch Enemy. O resultado é um doom metal de peso absurdo. O som apresenta também uns toques de stoner metal e obviamente influências de Sabbath.
A produção poderia ser melhor, mas cumpre seu papel.
Album indispensável para fãs de doom metal.
A successful disc without any major downfalls.

Candlemass - Nightfall



Os suecos originadores do doom metal, Candlemass, deram vida a um clássico instantâneo com seu primeiro album, "Epicus Doomicus Metalicus". Mas o segundo deles de 1987, "Nightfall" conseguiu desbravar ainda mais novas fronteiras com os gritos operísticos do novo vocalista Messiah Marcolin, que com suas letras religiosas encontra um par perfeito nos tons graves e lentos massacrantes do baixista Leif Edling. O album não supera o primeiro mas apresenta algumas variações no toque de Leif que acrescentam ao estilo até então maior dinamismo.
Os títulos das músicas pintam o disco perfeitamente. Basta uma lida. Muitos fãs consideram este album como o melhor, muitos não. De qualquer forma tratamos aqui das origens do doom metal.
Ainda hoje em dia pouca coisa chega no peso deste disco.
Classic doom.
Punk's not dead!!! O título já diz tudo. Hardcore old school no seu melhor, uma lição para os ouvintes de new school e outras bandas perceberem porquê os old school não aturam Mtv e porcariadas similares. Para os chatos que dizem que Exploited é nazista... Fuck You All! Nazistas são suas bundas. Se você é um verdadeiro fã de hardcore, fuck the bollocks, e junte-se ao Exploited Barmy Army.
Difícil dizer a importância deste album para a história da música moderna, porque não é especificamente de música que se trata aqui, mas sim de um movimento cultural vivo até hoje.
O album é sério em algumas músicas, puro humor em outras. Essa contraditoriedade é que dá ainda mais o espírito punk na essência ao album.
Um dos primeiros, ainda um dos melhores.

Frank Sinatra - In The Wee Small Hours

Album de 1955 com arranjos de Nelson Riddle. Um album conceitual, arranjado somente em baladas num clima de tarde da noite, cheio de solidão e saudades de um amor perdido. A capa transmite bem a mensagem do album. A faixa título foi gravada por muitos outros artistas e é até hoje tocada por varios intérpretes.
Disco da fase em que Frank perdeu Ava Gardner por causa da separação. O disco transparece isso por todas as músicas. Um disco cheio de sentimento de solidão porém belíssimo. Sempre um prazer escutar Frank, mesmo na fossa.
Beautiful ballads.