Paul Gilbert - Alligator Farm


O guitarrista Paul Gilbert continuou a refinar seu experimento peculiar de Elvis Costello/ Cheap Trick/ Mr.Big/ Racer X que iniciou em "King of Clubs". A estranha mistura de estilos é centrada ao redor de sua grandiosa herança técnica de guitarra, que prevalece sobre o disco mas nunca de forma exagerada. Sua afinidade por fortes canções pop completada por refrões pegajosos faz com o album não fique apenas para o gosto de fanáticos por guitarra. Canções como a influenciada por Green Day "Better Chords" e outras faixas pop como "Individually Twisted" (lançada como single) e "Cut, Cut, Cut" mostram sua habilidade de escrever boas letras e adequadamente ser um vocalista principal. Há também muito esmirilhamento de guitarra aqui também, com faixas como "Let the Computer Decide" e "Attitude Boy Will Overcome" conjurando memórias de seus tempos de Racer X. "Koto Girl" e "Whole Lotta Sonata" mostram seu lado aventureiro e ridículo. Ao mesmo tempo que este album requer um gosto diferenciado para ser apreciado, não há dúvidas que Paul Gibert está se adorando o tempo todo (como a maioria dos guitar heroes malas). De qualquer forma um album cheio de energia como a maioria dos trabalhos dele.
Fun stuff.

Andy Timmons - That Was Then, This Is Now

Andy Timmons foi guitarrista, para quem não sabe, da metal farofa Danger Danger. Este CD é uma coleção das músicas que ele gravou solo para a Ear X-tacy Records, mais 5 boas faixas bonus de 2002 que mostram uma nova visão, desenvolvimento e amadurecimento nas composições de Andy. Também aparece outro bonus com "Donna Lee".
Para quem gosta de guitarra é um prato cheio.
Solid technique.

Joe Satriani - Flying in a Blue Dream

Pouco mais de uma hora de duração em um disco cheio de explorações musicais e composições que desafiam a lógica, "Flying in a Blue Dream" é inquestionavelmente Joe Satriani no seu melhor. Quebrando sua tradição instrumental pela primeira vez, ele canta em seis das 18 faixas do disco, incluindo a estranha (como diz o nome) "Strange", a bluseira hard rock "Big Bad Moon", e a acelerada "Can´t Slow Down". A voz de Satriani não é extraordinária, mas encaixa extremamente bem com a música que ele cria, especialmente na pseudo acústica e cheia de sentimento "I Believe". É sua jeito de tocar que realmente impressiona aqui. Seu tom único e estruturas musicais complexas são melhoradas pelo seu estilo único de tocar e o incrível leque de efeitos e truques que consegue tirar de seu instrumento. O disco fecha com a viajante e intrigante "Into the Light", deixando para trás um rastro de admiração. Poderoso e triunfante, este album merece lugar em qualquer coleção.
Must have for Satch fans.