Antes mesmo de chegar nas prateleiras das lojas, o trio Fu-Schnickens de New York criou um certo bochicho por causa do nome bizonho do grupo. Logo que lançaram seu album de estréia, "F.U. Don´t Take It Personal", a música deles tornou-se muito curiosa e intrigante. A música é inundada com trechos de diálogos de filmes de kung fu e todas as maneiras de referências à cultura pop, com uma obscuridade particular por trás. O album tem um ar irônico e vivaz de desenho animado por assim dizer. Tudo isso contraposto pelas metralhadoras vocais dos três MCs (Poc, Chip e Moc Fu), que parecem fazer tudo telepaticamente em um transe verborrágico. Nesse ponto, eles encaixam-se perfeitamente com tais como Leaders of the New School e Brand Nubian, como parte daquela nova onda de hip hop do começo dos anos 90 que catapultaram o estilo para o futuro parte por manter aquela camaradagem dos grupos da velha guarda. Todos os grupos em paralelo, entretanto, eram tão progressivos porque cresceram imersos na cultura e no estilo de vida do hip hop, sabiam do que se tratava, assim desenvolvendo estilos únicos com temas variados para se sobresairem. O Fu-Schnickens não era diferente nesse aspecto, e mesmo que suas roupas (uniformes de kung fu na capa) e gosto nas influências tenha feito um impacto estranho, a pegada musical foi direta e séria no album de estréia, como pode-se notar. Com uma ajuda na produção de A Tribe Called Quest, eles criaram diferentes atmosferas e paisagens misturando batidas pesadas com reggae além de soul e assim por diante. No geral uma lição de rima rap.
Clever, fast and different.
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