Uma ouvida no "The Devil Made Me Do It" faz você pensar se Paris gravou o album em um buraco, ou um bunker gelado. Ou pelo menos o depósito abandonado em que ele e sua banca marcham através durante seus videos. Assim como os primeiros Public Enemy (uma inspiração básica) e os dois discos do X-Clan, os melhores momentos do disco de estréia de Paris trabalham em dois níveis. Muitas dessas faixas possuem grooves sombrios no meio delas, construídas em batidas excelentemente programadas e garras afiadas ao invés de refrões. Além disso, o grau de instrução de Paris e rimas venenosas que são embasadas em temas pro-black. Em um mar de rappers afrocêntricos do começo dos anos 90, Paris foi um dos mais distintos e talentosos em seu estilo, sua voz era cheia de raiva e tensa o suficiente para causar agonia em qualquer desavisado. Mesmo com as faixas apimentadas por samples de Chuck D, Panteras Negras e Malcom X, Paris não fica por baixo em nenhum momento. Faixas afiadas como "Break the Grip of Shame", "The Hate That Hate Made", "The Devil Made Me Do It", e "Wretched" dizendo ("Mindless music for the masses makes ya think less of the one that hates ya") proporcionam uma audição prazerosa, porém tão parado no tempo hoje em dia quanto qualquer album hedonista e provocativo de gangsta rap.
Sick lyricist!
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