Se é power pop post-punk com um toque contemporâneo que você procura, então não precisa olhar além do mini album de estréia "Portraits" da banda baseada em Midlands, Max Raptor.
Desde a primeira "The King is Dead" o som está cheio rock guiado por guitarras pegajosas. Na faixa 2 "The Great and the Good" é de se pensar, sim, uma banda com algo novo a dizer. É legal ver bandas que refletem seus tempos. Nos meus tempos de VHS e zines trocados pelo correio, havia bandas cheias de raiva assim.
A faixa 3 "Beasts", poderia ser um single de sucesso se tivesse divulgação no rádio. A faixa 4 "Obey the Whips" não fraqueja e parece um Dave Grohl da era Foo Fighters de quando eles ainda eram bons. Em "Carolina" fica claro que estava a uma aparição no Later With Jools Holland de estourar para valer. "Patron Saint (Of Nothing)" parece uma favorita de festival de verão.
No geral tem uma mistura de Killing Joke, The Clash e Red Lorry Yellow Lorry. Max Raptor tem aquela atitude british punk o que faz sem preguiça e ao contrário de outros grupos, de uma maneira sem parecer falso. Eles tem tocado ao vivo por anos anos e parece que acabaram colhendo frutos. Em "Portraits" o produtor Dan Weller captura a distinta energia da banda tocando ao vivo, como deveria ser.
Vale uma conferida.
Good debut.
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