"The Tomb Within" poderia ser considerado um retorno estilístico à velha forma da banda, e provavelmente o melhor deles desde "Mental Funeral", porque o que seguiu o clássico de 91 foi uma lenta transição para o que se tornou o Abscess, uma banda que não valia muito a pena dar atenção. O que pode-se esperar aqui em uma primeira audição é um par de clássicos death metal, no mínimo. Bem melhor que as tentativas de volta à velha forma do Helmet por exemplo.
Preto no branco, "The Tomb Within" é um EP sólido mas longe de alguém poder dizer que realmente seja um retorno à velha forma. O Autopsy volta a gravar sons mais longos que dois minutos, e mais uma escrevendo músicas de death metal direto ao ponto, porém através dos 20 minutos de duração do album fica claro que alto está faltando. "The Tomb Within" não tem aquele fedorzinho de podridão que definiu seus melhores trabalhos. Sem dúvida esses cinco sons foram um passo na direção certa, e a energia e virilidade da faixa de abertura mostra que eles ainda têm a manha de tocar o gênero que eles ajudaram a fundar, porém com exceção de "Mutant Village" o EP todo parece feito às pressas ou nas coxas. "Seven Skulls" soa como uma barulheira desorganizada e "My Corpse Shall Rise" não passa de alguns bons riffs passando por transições mal feitas. Até "Human Genocide", uma faixa que a banda demorou quase 23 anos para aperfeiçoar, parece inacabada.
Nenhuma música do disco é realmente ruim porém no todo acaba sendo um daqueles que ficarão empoirados na prateleira. Outro aspecto presente são os vocais de Reifert que parecem ter perdido força.
No geral "The Tomb Within" é um esforço no caminho do que veio a se tornar "Macabre Eternal", nada mais.
A little taste of death.
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