O metal em excesso voltou: como prova principal veio "Blood Mountain" após a grande façanha de 2004, "Leviathan", que pegou "Moby Dick" de Herman Melville e repaginou-o em uma canção de marinheiros infernal dos mares profundos. A banda de Atlanta consiste de quatro caras que parecem mecânicos tatuados, mas soam como se usassem capas e cuspissem fogo. "Blood Mountain" transforma embromações de auto-ajuda sobre superar grandes obstáculos em uma jornada fascinante de ficção através de uma terra infestada de bestas ou feras, incluindo um ciclope ("Circle Cysquatch"), guerreiros do povo árvore ("Colony of Birchmen") e algum tipo de gigante adormecido. Por baixo de todo esse sangue e trovão medievais existem na verdade tonalidades transbordantes com riffs à la montanha russa ("Bladecatcher" merece uma indicação para o Air Guitar Hall of Fame), sensações de estar perdido em catacumbas ("Sleeping Giant") e traçantes ofuscantes de brilho estelar acústico ("Pendulous Skin"). Melodia interessa tanto quanto porradaria, e as traiçoeiras mudanças de tempo são conduzidas brilhantemente pelo baterista Brann Dailor, que transforma "Capillarian Crest" em uma estonteante perseguição através de uma nevasca. Sim, algumas vezes mais é melhor.
Brutal yet beautiful.
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