Completados 23 anos após o clássico album de estréia do Exodus, "Bonded by Blood", a banda lança aquelas músicas novamente. Não é certo se este grupo poderia ser mesmo chamado de Exodus, sendo que somente dois membros, o guitarrista Gary Holt e o baterista Tom Hunting, permanecem da formação original. Esse re-make cheira a caça-níqueis, mesmo que essa encarnação da banda ainda faça energéticas e ambiciosas gravações. Intenções à parte, os resultados são sólidos. A grande supresa é o vocalista Rob Dukes, um fator nulo nos seus dois albuns lançados com o Exodus até então. Obviamente pegando elementos melodramáticos do vocalista original Paul Baloff, Dukes transcende sua usual inexpressividade. Mesmo que Holt não tenha seu velho parceiro Rick Hunolt nas seis cordas, Lee Altus (Angel Witch, Heathen) é uma substituição mais que capaz. De fato as guitarras são quase que sem alguma falha. Hunting também, não parece nada com o nervosinho dos velhos tempos, ao invés disso fazendo uma disciplinada performance. Tamanha perfeição é ambos o ponto forte e fraco do album. De um lado, a produção monstruosa e ataque preciso dão às músicas um peso que nunca tiveram. Do outro lado, o som perfeitamente comprimido e precisão de relógio suíço tiram aquela selvageria do som um pouco, aquele charme das épocas do vinil. "Let There Be Blood" cumpre o anunciado, reestreiando o album em 2008 com novos músicos, nada além disso.
Good remake anyway.
Good remake anyway.
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