Vio-Lence - Oppressing the Masses


Massivamente influenciada pela lenda do thrash da Bay Area, Exodus, pelos idos de 1988 Vio-Lence já tinha lançado "Eternal Nightmare". Um promissor album de estréia que continha a bate-estacas "Serial Killer" e "Kill on Command". Mas quando o selo da banda, Mechanic, entrou em colapso logo em seguida, o grupo juntou-se às fileiras da Megaforce de Jon Zazula para o lançamento de seu segundão, "Oppressing the Masses" em 1990. Feroz, intrincado, e ainda, teimosamente atonal algumas vezes, o album (produzido por Alex Perialas, o homem responsável tais clássicos do thrash como "Spreading the Disease" do Anthrax e "The Legacy" do Testament) foi de alguma forma uma aposta bem ambiciosa para juntar-se às grandes ligas do thrash da época, mas que acabaria sendo deixada na mão mais uma vez pelos vocais irritantes e desafinados do cantor Sean Killian. As guitarras matadoras como as da faixa de abertura de sete minutos "I Profit" e a excelente "Officer Nice" são quase depreciadas pela falta de senso nas composições e falta de originalidade, soando quase como um "mamãe quero ser Exodus". O mesmo pode ser dito para "World in a World" (possivelmente a faixa mais forte do album), mas algo do material restante, como "Mentally Afflicted", "Liquid Courage" (que trata de abuso doméstico visto pelos olhos de um alcoólatra), e a que encerra o album, "Oppressing the Masses", são todas sólidas e até bem arranjadas.
One from the glory days of thrash.
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